O reload desta semana vai para quem curte o som das ruas. A coletânea Strenght Tru Oi! de 1977 é uma compilação que traz grandes nomes britânicos do Oi!, além de poemas recitados por Gary Johnson e Barney & The Rubbles. Não deixem de ler a história de Nick Crane no post original!
quinta-feira, 25 de abril de 2013
quarta-feira, 24 de abril de 2013
O guache encantado de Matte Stephens
É sempre uma surpresa maravilhosa encontrar na internet tantos artistas cuja arte é escancaradamente de inspiração retrô.
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"Simon encontra amigo para o almoço". |
Vivendo em Portland, Oregon, Matte Stephens parece viver em um universo paralelo de fábulas, onde animais ganham vida e interagem com os humanos.
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"Monsieur Benoît era, definitivamente, uma morsa. Mas, isso não era desculpa para não ter seu almoço servido do lado de fora. Os gatos por si só eram uma distração". |
Seus desenhos são todos feitos a guache, e às vezes parecem releituras de quadros Impressionistas que recém saíram das páginas de uma revista da década de 1960...
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"Férias de Verão" |
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"Alfred, Louis e François, depois de 12 anos se preparando, ficaram surpresos ao encontrarem um café no topo do Monte Everest". |
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"Retrato de Família". |
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"A Família Dearborn, em sua última viagem para a costa, estava inconsciente de que tinham um viajante extra ". |
Ilustrações: Matte Stephens
terça-feira, 23 de abril de 2013
Samba no pé
Confesso que pra mim não é fácil escrever posts deste tipo, ainda mais sendo uma pessoa do sexo feminino que não entende lhufas sobre moda masculina. A verdade, porém, é que estes desafios que imponho a mim mesma ao escrever no blog são minha válvula de escape de dias atribulados e cheios de coisas para fazer. Moda masculina tem sido uma diversão.
E, mesmo não entendendo pohas de moda para moços, acho (só acho), que posso arriscar dizer quando um moçoilo está bem vestido ou não. E se tem uma coisa que eu reparo num mocinho, além de atributos físicos, é o sapatinho que o Cinderelo está usando...
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Via The Dapper Style |
O Adidas Samba é um dos tênis masculinos mais bonitos que eu já vi na minha vida. Com 35 milhões de pares vendidos em todo mundo, é um dos mais populares de todos os tempos. Primeiramente, foi fabricado na década de 1950 para ser um calçado usado por jogadores que treinavam no chão frio. Seu solado de borracha é simplesmente perfeito para treinos indoor e, apesar das milhares de cores nas quais pode ser encontrado, traz a marca registrada da Adidas - as três listras laterais.
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Classicão na cor branca. Via Modculture |
Os preços na gringa variam entre £50 e £60.
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De camurça e coloridão. Via Modculture |
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Preto e com a língua mais comprida. Via Adidas Store |
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World-Cup Edition com direito à bandeirinha da Alemanha. Via Modculture |
quarta-feira, 17 de abril de 2013
And now...um recado dos nossos patrocinadores - 1960's British Cinema Adverstisements
Quando o cinema ainda era de calçada e nas matinês rolava filme em película que o projecionista tinha que trocar quando acabava o rolo, às vezes (nos cinemas britânicos, of course!), passavam nos intervalos e no início das sessões estas propagandas maneirinhas:
Tinha pasta de dente, tinha champanhota, sorvetinho, entre outros produtos. E eu realmente adoro o modo como esta publicidade era pensada e feita, apesar de ser para um público alvo mais elitizado, digamos assim. O vídeo aqui reúne algumas das pérolas da propaganda cinematográfica (existe isso?) para o nosso total deleite.
Sonoridades #3
Alright, mates! Bom, hoje vou
falar sobre uma marca de instrumentos que compete com a Vox no quesito de
bizarrices: a Danelectro. Fundada nos
EUA em 1947 por Nathan Daniel, originalmente era apenas uma fábrica que
construía e montava produtos de outras marcas (a Vox atualmente, por exemplo,
não utiliza uma fábrica própria para construir seus amplificadores custom, são feitos em várias fábricas
diferentes na China ou Korea).
Aqui no Brasil a fábrica é mais
famosa pelos seus pedais, enquanto que as guitarras são raras, algumas são
encontradas no mercado livre por um preço absurdamente caro (valor entre R$ 2000,00
a R$ 3.500,00).
Contudo, no começo da década de
1950 a empresa resolveu começar a fabricar seus próprios instrumentos e show de
designs estranhos foi iniciado. Nathan desejava que seus instrumentos fossem de
baixo custo para o consumidor, para ser utilizado por estudantes, mas a
peculiaridade na construção e os materiais usados tornaram os produtos Danelectro
um ícone de peculiaridade e som único.
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Page e Danelectro DC59. Fonte: Dolphin Music. |
A madeira utilizada era sempre a
mais barata (atualmente utilizam MDF) e os instrumentos não são sólidos, nem
semiacústicos: são ocos. Como acabamento, utilizam vinil, verniz e courvin nas
laterais. O mais interessante dos produtos da marca são os captadores, únicos,
vagabundos, maravilhosos, diz a lenda que a primeira leva de guitarras
Danelectro possuíam cápsulas de batom como parte externa de um captador, tanto
que até hoje o nome singular para este modelo de captação é chamado de Lipstick.
Agora, quem gostaria de usar uma
guitarra vendida em lojas de móveis? Jimmy Page, Pete Townshend, John Entwistle,
Syd Barret e vários outros. Mas por quê? Simples, é raro músicos de início de
carreira ter muito dinheiro, eles gastavam pouco com um instrumento que possuía
um som extraordinário. Mesmo depois de terem um poder aquisitivo maior, muitos
deles continuaram adeptos ao som da Danelectro.
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John Entwistle e seu baixo Longhorn Danelectro. Fonte: acervo pessoal. |
Existem amantes contemporâneos da
marca, Paul Weller declarou à revista Guitar World em 2012 que seu álbum Sonik
Kicks tinha sido quase totalmente gravado com uma guitarra Danelectro por ser
versátil e “ter um design extraterrestre do tipo anos 1950”, confira aqui. Júpiter Maçã, que está mais parecendo o Mr. Frog,
usa uma guitarra Danelectro em seus shows e videoclipes.
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Júpiter e sua Danelectro U2 no Rock in Rio 2011. Fonte: O Globo. |
Se quer conferir um vídeo sessentista e ver Syd Barret do Pink Floyd usando uma danelectro, clique aqui.
Continuem acompanhando o Sonoridades e até a próxima!
quarta-feira, 3 de abril de 2013
Sonoridades #2
Good evening mates! Neste post
vou citar artistas que usam e admiram a Rickenbacker (caso não esteja
entendendo, confira o post Sonoridades #1). Tudo bem que não é uma guitarra que
sempre se vê por aí, se alguém ver esta preciosa sendo usada por algum artista
no programa do Faustão vai ser um momento único na história...
Pois bem, ainda temos adeptos
desta marca vintage e a maioria reina no mundo mod do britpop. Por exemplo,
Noel Gallagher começou a utilizar uma Rickenbacker 330 por influência de um de
seus maiores ídolos: Paul Weller. Weller, obviamente, iniciou sua paixão ao ver
Pete Townshend, do Who, estraçalhar uma Rickenbacker em palco.
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Noel e sua Rick 330. Via Dolphin Music. |
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Weller e Rick 360/12 Via Paul Weller. |
É claro que aqui no Brasil temos
muitos fãs do som e do visual deste instrumento, alguns óbvios e outros nem
tanto. Júpiter Maçã, vidrado no beatle George, utilizou muito sua Rickenbacker
360 Jetglo (denominação da marca para a cor preta) nos anos 1990 e 2000.
A partir do momento que a Skank
começou a mostrar suas influências do Britpop nos últimos discos, o vocalista e
guitarrista Samuel Rosa aparece sempre com alguma polo Fred Perry, camiseta
Lonsdale e, advinhe só, uma Rickenbacker!
Fiquem espertos, no próximo
Sonoridades vou falar de uma guitarra muito esquisita, mas que com toda certeza
vocês já ouviram em muitos discos!
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